O
Batatais quer seguir o mesmo caminho de vários clubes brasileiros que se
aproveitam de verbas federais e estaduais das Leis de Incentivo ao Esporte.
Segundo o presidente do clube, Moysés José Cocito, projetos já estão em
andamento para que o Fantasma possa se credenciar a ser um dos clubes
beneficiados.
Assim, o
Batatais se espelha no São Paulo, por exemplo, que construiu o CT de Cotia com
verbas de Lei de Incentivo, ou Ponte Preta, Mogi Mirim e Mirassol, que anualmente
conseguem captar recursos com empresas para custearem as despesas e
investimentos em suas categorias de base.
No
entanto, somente clubes que tenham em mãos certidões negativas de dívidas
conseguem ter projetos aprovados. Isso acaba inviabilizando a participação da
maioria das agremiações, que possuem altas dívidas trabalhistas, fiscais e
tributárias.
Com
isso, Moysés Cocito quer se aproveitar de já ter em mãos as certidões negativas
e correr, o mais rápido possível, em busca das verbas das Leis da União e do
Estado.
“Hoje, o
Batatais tem uma dívida irrisória se comparado com outros clubes. Acredito que
nossa dívida não ultrapasse os R$ 200 mil, somando aquilo que está parcelado e
já sendo pago à Receita Federal, Previdência Social, ex-jogadores e empregados.
Isso nos dá a possibilidade e nos credencia a se aproveitar das Leis de
Incentivo ao Esporte. Já temos uma pessoa que sabe os caminho até chegar a
estas verbas e já começou a trabalhar”, argumenta Cocito, que explica mais
sobre a atual situação financeira do clube.
“Há
pouco tempo, o Batatais não podia ter contas em seu nome. Hoje, são três contas
em bancos diferentes. Pagamos nos últimos meses quase R$ 100 mil de dívidas
trabalhistas e vamos também aos poucos quitando outras continhas que aparecem.
Porém, temos uma situação bem diferente de muitos clubes do interior que somam
R$ 10 milhões, R$ 20 milhões em dívidas e não conseguem ver solução”, finalizou
o mandatário batataense.
Leis de Incentivo ao Esporte
A Lei de
Incentivo ao Esporte Federal (nº 11.438/2006) permite que patrocínios e doações
para projetos esportivos sejam descontados do Imposto de Renda devido por pessoas
físicas e jurídicas, desde setembro de 2006. Após aprovar as propostas, o
Ministério do Esporte fixa prazo para que as instituições busquem o dinheiro
com empresas devedoras ao Leão.
Já a Lei
Paulista de Incentivo ao Esporte permite que empresas ou empresários
habilitados pela Secretaria da Fazenda do Governo de São Paulo possam destinar
ao projeto até 3% do que pagariam de ICMS.
Clubes
como São Paulo, Palmeiras, Cruzeiro, Ponte Preta, Corinthians, Mirassol, América-MG,
Figueirense, Avaí, América-RN, Atlético-PR, São Caetano, Mogi Mirim e Ipatinga-MG
já se utilizaram das Leis de Incentivo para captarem verbas.
Assessoria
de Imprensa do Batatais
Rogério
Moroti – (16) 9282-8858
Rafael
Martinez – (16) 8110-8972
Crédito:
Rogério Moroti/Assessoria Batatais
Parabéns Dr. cocito ainda não conheci pessoa mais verdadeira e honesta no futebol como senhor abraco fica com deus
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